quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O silêncio - A solidão


Na madrugada fria,em que a cidade é coberta pela luz da lua,sentado num banco,notei como a vida passa rápido.
Maior parte das pessoas estão dormindo e relaxando,pois certamente quando a manhã nascer,irão trabalhar e/ou cumprir com os afazeres diários.E decidido a fazer o mesmo,levantei-me,e na continuação deste ato,reparei que a janela do segundo andar de um prédio que fica à frente do lugar onde eu estava,encontrava-se aberta e com as luzer- do interior do aposento-ligadas.
Naquela janela havia uma mulher debruçada,de cabelas negros(...)Seus ombros mexiam convulsivamente,em intervalos de3 à 5 minutos.
Sentei-me mais uma vez,e contemplando aquela cena.peguei-me comovido e cheio de pensamentos sobre as possíveis situações em que aquela mulher encontrava-se.
A partir daquele momento,sabia que as minhas madrugadas seriam rotireiras...
E todos os dias aquela mulher estava ali,quando não chorava,simplesmente ensaiava passos de uma dança( que imagino ser de uma valsa) e sorria consigo.
E durante um longo período de observação,meus sentimentos se igualaram aos dela!E constantemente senti um vazio infindável,em que a companhia da lua( por muito tempo minha companheira) parecia anular-se como passar do tempo.
Chorar...não chorei!
Sorrir,me constrangi.Por passar a entender que em todas as madrugadas crieie cenas para justificar o silêncio sombrio do meu coração solitário.





Lancellotti( conto)

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